Grupo de Estudos - Aula #01



Grupo de Estudos Doutrinários da Umbanda

Aula 01

Niterói, 10 de junho de 2016.



1. Oração de Abertura

Pai Nosso

Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Que Assim Seja!


2. Leitura Complementar

A porta de entrada da Umbanda é a capacitação através do conhecimento, do respeito e da sabedoria, passados pela oralidade. O desenvolvimento do intelecto é fundamental para o entendimento do que se faz na casa de Umbanda. Também é muito importante se dispor a aprender a teologia da religião, rever seus conceitos e reavaliar suas práticas diárias de convivência.

Os pilares para a boa mediunidade se darão com o comprometimento físico, emocional e espiritual, as vezes o cansaço, a dúvida e a má interpretação podem afastar o médium da casa. Por isso é importantíssimo se comprometer para que não haja frustações por causa de erros de conduta. O estudo da religião é importantíssimo, pois será é ele que modificará o nosso olhar do outro, todos os médiuns precisam se aperfeiçoar, ninguém está acima dos estudos de desenvolvimento.

A dúvida da firmeza da incorporação é normal no início, basta ter calma e paciência, nada na umbanda é rápido. Seus guias estão prontos, se ele está ali, significa que ele está pronto para você. A visão do mundo espiritual que ele tem é completamente diferente da sua, são vivências diferentes.

Devemos aprender a confiar neles, não é porque tem um médium mais antigo que o guia dele será mais forte que o seu, os guias buscam juntos o desenvolvimento astral e sempre nos passarão seus conhecimentos em nome da nossa evolução nos trabalhos da Umbanda.

Ao assumir como tarefas de compromisso as práticas diárias do pensamento que a umbanda nos transmite, através da Santíssima Trindade, a evolução através da reencarnação, os ensinamentos dos povos indígenas, a cultura da oralidade e ancestralidade que à África, continente mãe, nos trouxe e permitiu seus segredos para a nossa evolução e dos nossos guias espirituais.

Conquistaremos a virtude nesta etapa da nossa vida, quando despertarmos em nossos corações o verdadeiro sentido pelo qual fomos criados, a virtude que como um pequeno fragmento de Deus em nossos corações todos os dias despertar a bondade que inspira a vida e a vida que desperta o nosso verdadeiro propósito neste mundo de provas e expiações.

A entrada do médium no terreiro muitas vezes é feita pela gratidão, quando ele visita a casa, precisando de uma ajuda, um conselho e quando os guias de prontidão o acolhem de braços abertos, ele se sente tão bem dentro da energia espiritual daquela casa, que decide participar do corpo mediúnico e desenvolver sua espiritualidade em qualquer das funções que existe no terreiro.

Mas a gratidão é diferente de desenvolvimento, que é diferente de reforma íntima e diferente de emoção espiritual. A base para o início dos seus trabalhos, depende do seu comprometimento, seu equilíbrio com as práticas da casa escolhida. O médium seja trabalhando a incorporação, cambonando as entidades ou como ogã irá desenvolver suas habilidades ou dons para cada tarefa que lhe foi concedida.

As entidades já são desenvolvidas, elas sabem o que fazer, tem a visão do outro lado e das questões que desconhecemos. As entidades ou os guias precisam apenas se adequar as regras da casa, é um trabalho mútuo, o médium nunca está pronto e o desenvolvimento espiritual leva a vida toda.

Quando somos expectadores é uma coisa, mas quando vestimos a roupa branca é outra completamente diferente. A incorporação é apenas uma pequena parcela do seu dom em desenvolvimento, de fato é preciso conhecer a rotina da casa, como faz-se a defumação, os pontos, as orações, as guias, o fumo, o marafo, as ervas e as bebidas, são essas obrigações que permite nosso florescimento, que permite sermos capazes de praticar não só dentro da banda mas também diariamente em nossas vidas o nosso dom de acordo com a religião que escolhemos.

Diego Braz

3. Leitura da Apostila da Casa

4. Oração de Encerramento

Zambi, nosso pai justo e misericordioso, agradecemos as graças que nos tem abençoado. Agradecemos, Senhor, pelos benefícios que nos concedestes, permitindo que os trabalhos desta casa, sob o patrocínio de nosso Bom Jesus, não fossem desviados dos fins a que se propunham.

Maria, Virgem santíssima, recebei nossos agradecimentos pela benevolência com que acolheste as nossas súplicas.
São Jerônimo, padroeiro dos estudos das Sagradas Escrituras rogai a Deus por nós, para que suas palavras e o amor de Jesus o Cristo possam fazer parte de nossa vida em qualquer lugar que estejamos.

Livrai-nos das perseguições dos maus espíritos e que a vossa luz e o vosso conhecimento possam conduzir esses filhos errantes a senda divina do nosso Pai Criador.
Aos santos Anjos da Guarda, aos poderosos Orixás da Santa Lei de Umbanda, aos bondosos Pretos Velhos, aos caridosos Caboclos e a todas as Linhas Trabalhadoras da Fraternidade, que ajudamos a prestar a caridade, enviamos os nossos agradecimentos e dirigimos-lhes os nossos pedidos de proteção.
Dai-nos a força para suportamos todas as provas colocadas em nosso caminho em nome da fé e da humildade. E, em Vosso nome e em nome do vosso filho Nosso Senhor Jesus Cristo, pedimos licença para encerrar os trabalhos desta noite.
Que Assim Seja!

5. Para Reflexão – Parábolas Bíblicas
O PRECONCEITO
Um fazendeiro encontra um filhote de onça perdido na floresta, e com pena leva-o para sua fazenda. Com muito carinho ele cuida da onça, e os dois se tornam grandes amigos. Todos os dias ele sai para fazer compras e deixa a onça tomando conta da casa e de seu filhinho de 2 anos. Seus amigos dizem: “Você é louco em deixar uma onça cuidando do seu filho, um dia ela ainda vai devorá-lo”. Ele responde sorrindo: “não vai não, ela é minha amiga e eu a criei com todo o carinho...”. Um dia, voltando da cidade, seu carro quebrou, e ele passou a noite fora só chegando em sua fazenda no dia seguinte pela manhã. Ele vê a onça na porta da casa o esperando como sempre fazia, com sua boca cheia de sangue. Imediatamente pensa consigo mesmo: ela viu que não voltei, teve fome e, como diziam meus amigos, devorou o meu filho. Ele saca sua arma da caminhonete, mira a cabeça da onça e atura matando-a. Corre para dentro de sua casa e encontra seu filhinho brincando com uma bolinha e ao seu lado muito sangue de uma enorme cobra. A onça tinha salvado a vida do seu filhinho... Quantas amizades são rompidas, quantos lares destruídos, por palavras que ouvimos e aceitamos, muitas vezes, desses ditos “amigos”...

BOA LEITURA!




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