Grupo de Estudos Doutrinários da Umbanda
Aula 15 – Niterói, 13 de novembro de 2017.
1
– Oração de Abertura
Deus, nosso Pai, que
tendes Poder e Bondade, daí a força aquele que passa pela provação,
dai à luz aquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
DEUS! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.
Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores,
derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. DEUS! Um raio, uma faísca do Vosso amor, pode abrasar a Terra; deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia. DEUS! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Santíssima Imagem.
dai à luz aquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
DEUS! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.
Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores,
derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. DEUS! Um raio, uma faísca do Vosso amor, pode abrasar a Terra; deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia. DEUS! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Santíssima Imagem.
Assim seja!
2
- Apresentação
Vamos aproveitar o
momento de encerramento do ano e das nossas atividades do terreiro, para
revermos o que já foi visto ao longo dos nossos encontros aqui no CESG. Lembramos
que os assuntos apresentados são experiências realizadas por umbandistas, são
conhecimentos que devem ser estudados, debatidos e aplicados, sempre com o
objetivo de auxiliar aos necessitados da alma e do corpo que procuram nossas
casas espirituais.
Em nenhum momento estamos
preocupados em ditar regras ou impor doutrinas, sabedores que somos da grande
diversidade de rituais e princípios existentes na Umbanda. O que propomos é que
os umbandistas, independente da orientação que estejam seguindo, procurem as
respostas, se desenvolvam, se libertem das amarras dos preconceitos, não sejam
somente joguetes nas mãos de pessoas ignorantes e mal-intencionadas.
A Umbanda em hipótese
alguma deve ser utilizada para subjugar, para impor medos, restrições,
preconceitos ou submissões. A Umbanda é a luz que liberta da escravidão
espiritual imposta pelas grandes religiões dogmáticas, a umbanda abre novos
horizontes, liberta as almas que se encontram presas em preconceitos e dogmas
milenares.
A Umbanda, através da
simplicidade, humildade e caridade, traz o conhecimento espiritual necessário
para equilibrar a nossa sociedade materialista, totalmente desorientada de
princípios e das verdades espirituais.
O grande livro seguido pela umbanda á o livro da
natureza, o livro da vida e dos bons exemplos.
Entendemos a umbanda não
somente como uma religião, como as diversas existentes na atualidade, que
brigam entre si para disputarem seus adeptos, para dominarem as consciências e cobrarem
dízimos.
A Umbanda não necessita
de templos formosos, nem de catedrais monumentais, seu maior templo foi
construído pelo criador, é a própria natureza. Os Guias espirituais nos ensinam,
e nós aceitamos que a umbanda é muito mais do que uma religião.
Os espíritos não precisam
e nem possuem religião, são os humanos ignorantes do conhecimento espiritual
que ainda necessitam. A Umbanda é uma verdadeira escola espiritual, onde todos
os assuntos devem ser abordados, estudados, compreendidos e aplicados no dia a
dia.
A Umbanda é a escola da
vida. Umbanda é mais que uma religião, umbanda é arte, é filosofia, é ciência é
o conhecimento universal.
3
– Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Com este livro surgiu no mundo o
Espiritismo. Pois antes não havia esse entendimento e muito menos uma
filosofia religiosa ou científica que falasse sobre orientações passadas pelos
espíritos. Sua primeira edição foi lançada em 1857, em Paris, e com ele foi apresentada
ao mundo a Doutrina Espírita. A primeira vez que aparecia na sua real intenção
do Cristo, que pregou que o amor e a caridade eram a principal razão da fé e da
igreja.
A maneira por que o livro
fora escrito era também inteiramente nova. Allan Kardec fazia as perguntas que
eram respondidas pelo Espírito da Verdade, através da Psicografia indireta de duas
meninas, uma de 16 anos e outra de 14 anos. Outros médiuns foram posteriormente
consultados e Kardec “Foi dessa maneira que mais de dez médiuns prestaram
concurso a esse trabalho”.
Este livro é, portanto, o resultado
de um trabalho coletivo entre o Céu e a Terra. O Prof. Denizard Hipollite não o
publicou com o seu nome ilustre de pedagogo e cientista, mas com o nome de
Allan Kardec que representava uma falange que se constituía dos Espíritos Reveladores,
sob a orientação do Espírito de Verdade e dos pioneiros encarnados, com Allan
Kardec à frente. Um livro que remonta nosso conhecimento da vida, e da vida
além-túmulo.
Fundamentos Básicos
A existência de Deus; 2) A
imortalidade da alma, pois ela vive após a morte do corpo; 3) A evolução do
espírito até atingir a perfeição através das reencarnações; e 4) a comunicação
dos espíritos desencarnados com os encarnados.
Ao nos tornarmos espiritualistas,
devemos entender a necessidade de se modificar moralmente e se tornar um ser do
Bem. Isto porque Allan Kardec afirmou, em O Evangelho segundo o Espiritismo,
que o verdadeiro Espírita é reconhecido pela sua transformação moral e pelos
esforços que emprega em domar suas más tendências.
Ainda a respeito de Deus, encontramos
na Questão n 1, de O Livro dos Espíritos, a seguinte definição: "Deus é a
inteligência Suprema do Universo e causa primária de todas as coisas".
Aliás, é uma síntese geral do Criador, ou seja, que acima de todas as
inteligências que existem no Universo, está, portanto, a inteligência Divina, e
que Ele criou tudo o que existe: o mundo material, o mundo espiritual tanto
quanto os espíritos encarnados e desencarnados.
De fato, podemos afirmar que esse
"grande relógio", gigantesco que é o Universo, foi projetado por uma
inteligência que denominamos – Deus. Jesus nos disse Pai nosso que estás nos
céus.
Comentário
de Kardec: Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da
criação. O universo existe; ele tem, portanto, uma causa. Duvidar da existência
de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa, e avançar que o nada pôde
fazer alguma coisa.
4 - INSTRUÇÕES
BÁSICAS CENTRO ESPÍRITA SÃO GERÔNIMO.
Um espiritualista sem
cultura espiritual é fadado à superstição e a ser vítima dos espíritos
ignorantes e obsessores.
A Capacitação Mediúnica é
uma obrigação essencial.
A Disciplina é fator
preponderante na vida mediúnica. Disciplina significa humildade. Respeito às
determinações Chefe Dirigente. O respeito à hierarquia constituída, a
assiduidade, e comportamento, marcam a vivência disciplinar do membro da
Corrente e mostram a sua maturidade e crescimento espiritual.
Se alguém não concorda com a disciplina não deve pretender fazer parte daquela Casa, pois só trará aborrecimentos para si e perda de tempo para os dirigentes.
Se alguém não concorda com a disciplina não deve pretender fazer parte daquela Casa, pois só trará aborrecimentos para si e perda de tempo para os dirigentes.
Diz-nos ainda Caboclo
Pery que “uma banana podre não deve contaminar o cacho” orientando que o
interesse coletivo não deve e não pode ser ameaçado por interesses individuais
egoísticos.
O Trabalho é constituído pelas atividades dos membros da Casa. Essas atividades vão desde o desempenho da mediunidade, até a colaboração para o asseio e manutenção da parte física de todo Templo – obrigação aberta a participação de todos.
É pedido ao membro da Casa que dê no mínimo um momento de sua vida semanal a serviço da espiritualidade, que, com certeza, saberá lhe retribuir com aumento de paz e tranquilidade interior, defendendo-o das investidas do mal no sentido que o médium estará fazendo parte de um agrupamento que serve a coletividade.
Somente três razões justificam, para um médium consciente e sério, a ausência como membro da Corrente e de suas atividades, que são elas: Doença (própria ou de filhos ou dependentes que necessitem da sua presença); Trabalho Profissional; Férias anuais ou eventos familiares que obriguem a presença do médium (que deverão ser combinadas com os dirigentes).
Qualquer outra razão séria poderá ocorrer desde que autorizada pelo Sacerdote Dirigente.
Tendo necessidade de faltar a alguma atividade no Templo, o membro da Corrente deverá comunicar, obrigatoriamente, ao sacerdote dirigente e/ou aos Pais Pequenos, se possível com antecedência, para que possa ser substituído na sua atividade, pois não devemos perder tempo com imprevisto, pois sempre temos muitas atividades a fazer para atender a todos que vem pedir ajuda.
Não devemos nos habituar com ausências repetidas, vir numa sessão e faltar outra, ou vem numa sessão e falta duas. Nestes casos, em que o membro da corrente não consegue ter REGULARIDADE e FREQUÊNCIA, prejudica nossa tarefa religiosa que visa atender a coletividade.
Por vezes é necessário o afastamento para que o médium possa calmamente refletir sobre a sua conduta, postura e disposições psíquicas que o estão desarmonizando.
Deve questionar-se o quanto a lei de afinidade faz com que ele permita interferências deletérias de consciências encarnadas e desencarnadas que nublam o seu discernimento e o colocam em campos vibratórios negativos prejudicando seriamente a harmonia coletiva da corrente.
As obsessões entre encarnados, desencarnados e encarnado e vice-versa, bem como as auto obsessões, são geradas e mantidas por uma postura equivocada daquele que em geral se considera a vítima.
Não é autorizado em nossa Casa e nem no Plano Espiritual ao médium membro da corrente participar de cursos ou preparações que tenham "iniciações"; como consagrações sacerdotais, de tronqueiras e altares, de firmezas diversas e otás de orixás - sendo considerado quebra de decoro ético com a Coroa de Irradiação dos Orixás que assistem a egrégora da Casa.
O CESG é dirigido religiosamente pelo Sacerdote Dirigente Pai Adilson Borges, cargo vitalício e por isso, controlador de todas as decisões inerentes a Casa, em todos os aspectos.
A qualquer momento demais médiuns podem ser indicados por ele na função sacerdotal ocupando o cargo de Pai ou Mãe Pequeno da Casa.
As funções dos Pais Pequenos, não são vitalícias, podem ser transitória e durar o intervalo de um para outros, de acordo com a dedicação ou necessidade.
O desrespeito ao Pai de Santo ou aos seus colaboradores, qualquer um deles assume a proporção de desrespeito à Espiritualidade que os colocou no exercício desses cargos.
Importante lembrar que Pai Adilson vive com muita dignidade e honestidade de sua aposentadoria. Custeia sozinho suas despesas pessoais, além do custo com medicação e tratamento médico que tem sido muito alto.
Ele dá continuidade ao trabalho de caridade fundado pelo nosso Avô Pai Borges, mantendo nossa casa aberta.
O Trabalho é constituído pelas atividades dos membros da Casa. Essas atividades vão desde o desempenho da mediunidade, até a colaboração para o asseio e manutenção da parte física de todo Templo – obrigação aberta a participação de todos.
É pedido ao membro da Casa que dê no mínimo um momento de sua vida semanal a serviço da espiritualidade, que, com certeza, saberá lhe retribuir com aumento de paz e tranquilidade interior, defendendo-o das investidas do mal no sentido que o médium estará fazendo parte de um agrupamento que serve a coletividade.
Somente três razões justificam, para um médium consciente e sério, a ausência como membro da Corrente e de suas atividades, que são elas: Doença (própria ou de filhos ou dependentes que necessitem da sua presença); Trabalho Profissional; Férias anuais ou eventos familiares que obriguem a presença do médium (que deverão ser combinadas com os dirigentes).
Qualquer outra razão séria poderá ocorrer desde que autorizada pelo Sacerdote Dirigente.
Tendo necessidade de faltar a alguma atividade no Templo, o membro da Corrente deverá comunicar, obrigatoriamente, ao sacerdote dirigente e/ou aos Pais Pequenos, se possível com antecedência, para que possa ser substituído na sua atividade, pois não devemos perder tempo com imprevisto, pois sempre temos muitas atividades a fazer para atender a todos que vem pedir ajuda.
Não devemos nos habituar com ausências repetidas, vir numa sessão e faltar outra, ou vem numa sessão e falta duas. Nestes casos, em que o membro da corrente não consegue ter REGULARIDADE e FREQUÊNCIA, prejudica nossa tarefa religiosa que visa atender a coletividade.
Por vezes é necessário o afastamento para que o médium possa calmamente refletir sobre a sua conduta, postura e disposições psíquicas que o estão desarmonizando.
Deve questionar-se o quanto a lei de afinidade faz com que ele permita interferências deletérias de consciências encarnadas e desencarnadas que nublam o seu discernimento e o colocam em campos vibratórios negativos prejudicando seriamente a harmonia coletiva da corrente.
As obsessões entre encarnados, desencarnados e encarnado e vice-versa, bem como as auto obsessões, são geradas e mantidas por uma postura equivocada daquele que em geral se considera a vítima.
Não é autorizado em nossa Casa e nem no Plano Espiritual ao médium membro da corrente participar de cursos ou preparações que tenham "iniciações"; como consagrações sacerdotais, de tronqueiras e altares, de firmezas diversas e otás de orixás - sendo considerado quebra de decoro ético com a Coroa de Irradiação dos Orixás que assistem a egrégora da Casa.
O CESG é dirigido religiosamente pelo Sacerdote Dirigente Pai Adilson Borges, cargo vitalício e por isso, controlador de todas as decisões inerentes a Casa, em todos os aspectos.
A qualquer momento demais médiuns podem ser indicados por ele na função sacerdotal ocupando o cargo de Pai ou Mãe Pequeno da Casa.
As funções dos Pais Pequenos, não são vitalícias, podem ser transitória e durar o intervalo de um para outros, de acordo com a dedicação ou necessidade.
O desrespeito ao Pai de Santo ou aos seus colaboradores, qualquer um deles assume a proporção de desrespeito à Espiritualidade que os colocou no exercício desses cargos.
Importante lembrar que Pai Adilson vive com muita dignidade e honestidade de sua aposentadoria. Custeia sozinho suas despesas pessoais, além do custo com medicação e tratamento médico que tem sido muito alto.
Ele dá continuidade ao trabalho de caridade fundado pelo nosso Avô Pai Borges, mantendo nossa casa aberta.
Desse modo, precisamos ter muita responsabilidade com o compromisso do pagamento de nossas mensalidades em dia e principalmente evitar o acúmulo. O valor é tão pequeno que pode ser priorizado junto com nossas despesas básicas de todo mês.
São terminantemente inaceitáveis, nas dependências da Casa, cochichos durante a gira, conversas frívolas, sobre a vida alheia ou mesmo sobre a própria vida, paquera, brincadeiras, piadas, risadas e palavrões que baixarão as vibrações ambientes, dificultando a atividade dos Guias e Protetores do Templo.
O CESG existe no Plano Espiritual e é um equipamento astral e um templo religioso na materialidade. Não somos um Clube Social e assuntos profanos devem ser tratados fora do templo. Lembremos que somos observados o tempo todo e muitos espíritos enfermos estão em atendimento.
Deve ser evitada, pelos membros da Corrente, enquanto não colocarem a roupa branca, conversas demoradas com o Público participante das atividades do templo religioso, pois assim serão evitados problemas. O público sempre quer saber sobre seus tratamentos, sobre os Guias, enaltecem médiuns, o que é prejudicial, pois provoca a vaidade, maior inimiga dos médiuns.
Quanto às atividades da casa e tratamentos, peçam que se dirijam aos dirigentes. Após colocarem a roupa branca, não devem os médiuns que vão trabalhar na gira dentro do terreiro falar com as pessoas da assistência.
Na Umbanda, os Pontos cantados devem agir como um mantra que, pela sua entonação, meditação do seu conteúdo e força da sua expressão vocal, agem, chamando, evocando as Entidades Trabalhadoras de Umbanda; atraindo as forças energéticas dos Orixás em benefício dos trabalhos de Umbanda; ou mesmo harmonizando a psique dos médiuns e frequentadores do Templo de Umbanda, no sentido de lhes aprimorar a fé, acalmar os sentidos e proporcionar-lhes coragem e paz. Todos têm o dever de cantarem e dançarem.
Não é necessário ter linda voz, pois não se trata de Teatro ou apresentação para os outros, mas sim de uma atitude de fé e confiança. Os pontos devem ser cantados com firmeza e em voz harmônica, dando-lhes toda a energia necessária a serem instrumentos invocadores e mantenedores das energias espirituais.
As incorporações, os passes, as desobsessões, os descarregos, feitos pelos médiuns são parte do conjunto de afazeres espirituais que dia a dia fazem parte da vida do médium. Portanto, o médium é o patrimônio maior desta maravilhosa religião de Umbanda. Cuide bem do seu templo interior, pois você é a igreja viva do orixá.
Os médiuns têm que tomar certos cuidados para seu perfeito desenvolvimento. Devem cuidar de sua cultura, honrar e respeitar os espíritos trabalhadores do Templo doar-se inteiramente à casa que trabalha, sem, entretanto, esquecer de equilibrar sua vida profissional, social e familiar, fugindo do fanatismo tão nocivo, e que trazem para a Umbanda efeitos desastrosos.
Evitar vícios, controlar seu emocional e não cobrar nada da religião. Nunca aceitar favores ou pagamentos pelos trabalhos espirituais. Por isso mesmo, antes de aspirar a se a médium deve-se procurar saber os princípios filosóficos que norteiam as atividades Espiritualistas de Umbanda, que tem como norma essencial e vital a Educação, Disciplina e Trabalho.
A conduta do membro da corrente, no templo, tem que ser espelho da conduta do Sacerdote, sempre disposto a concorrer para transformar, com disciplina e seriedade, em saúde e alegria, a dor e o sofrimento do próximo.
Jamais
um verdadeiro médium deixará de cumprir o seu dever espiritual para se dedicar
a atividades de lazer.
Muitos
médiuns têm dúvidas sobre as incorporações, achando que não é o espírito quem
está falando, mas sim sua própria cabeça.
Tenham a certeza que quando for animismo os dirigentes da casa saberão como corrigi-lo. Tenha fé e confiança, deixe o Guia agir e você, no futuro, verá a beleza do trabalho mediúnico que ocorrerá através de você.
É impossível a comunicação pura do espírito. Para o exercício mediúnico é necessária a presença atuante do médium. Mediunidade é trabalho de dois: do Guia ou Protetor e do médium. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade. Por isso, é de suma importância que o médium estude e se esforce, sendo, assim, um melhor veículo de trabalho para os seus Guias. .
A mediunidade é sacerdócio e, portanto, tudo o que ocorre durante os trabalhos, especialmente nas consultas, é como se fosse “segredo de confissão”. Esta é uma atitude de respeito aos Guias e Protetores, e aos irmãos que vêm em busca de sua mediunidade para ser consolado, socorrido e curado.
Tenham a certeza que quando for animismo os dirigentes da casa saberão como corrigi-lo. Tenha fé e confiança, deixe o Guia agir e você, no futuro, verá a beleza do trabalho mediúnico que ocorrerá através de você.
É impossível a comunicação pura do espírito. Para o exercício mediúnico é necessária a presença atuante do médium. Mediunidade é trabalho de dois: do Guia ou Protetor e do médium. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade. Por isso, é de suma importância que o médium estude e se esforce, sendo, assim, um melhor veículo de trabalho para os seus Guias. .
A mediunidade é sacerdócio e, portanto, tudo o que ocorre durante os trabalhos, especialmente nas consultas, é como se fosse “segredo de confissão”. Esta é uma atitude de respeito aos Guias e Protetores, e aos irmãos que vêm em busca de sua mediunidade para ser consolado, socorrido e curado.
A
regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito
trabalhador. Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os
médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa ideia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns, sob a ação dos espíritos, acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium. Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação. A inconsciência é rara e visa sempre uma missão especial.
Se você é consciente, semiconsciente ou inconsciente, isto não tem nenhuma importância para as atividades mediúnicas e o trabalho espiritual do Templo. O que importa é a humildade, a fé, a assiduidade, a moral, o caráter e a conduta do médium.
A corrente é a grande força do templo umbandista. Na verdade, a corrente merece mais cuidados que as paredes e toda a estrutura física do Templo. Tudo gira em torno dela. Se um elo dessa corrente estiver fraco, pode desestruturar todo o trabalho e dar acesso às energias negativas que, muitas vezes, conseguem prejudicar a vida de muitas pessoas ligadas a essa casa espiritual. Devemos sempre lembrar: “Ninguém é tão forte como todos nós juntos”.
Existem algumas ações que devem ser observadas pelos membros da Corrente durante os trabalhos mediúnicos:
a). Encostar-se na parede – Um médium não deve nunca se encostar à parede durante os trabalhos, pois muitas energias negativas circulam por trás da corrente mediúnica e assim, o médium pode pegar uma carga negativa que prejudicará o seu campo magnético.
b). Pôr a mão na cabeça dos médiuns e consulentes – Na cabeça, localiza-se o chacra coronário, por isso na Umbanda chama-se de coroa, por onde ela absorve as energias dos Orixás. Quando alguém coloca a mão na cabeça de outra pessoa, pode passar para ela suas próprias energias, que nem sempre são salutares e equilibradas, podendo, assim, causar dores, desconforto e confusão mental. Ainda, deve-se ao máximo evitar encostar-se no consulente. Somente nos casos em que ele fica tonto, deve-se ampará-lo fraternalmente segurando-o.
Sair da Corrente sem permissão – Na hora em que os Médiuns ou os Guias estão trabalhando ou dando os passes, muitas energias negativas, miasmas, larvas astrais, obsessores, sofredores e quiumbas, estão sendo retirados dos consulentes, bem como muitas energias positivas e vibradas pelos Sagrados Orixás estão sendo invocadas. Por esse motivo, os médiuns que estão desincorporados, devem estar com o pensamento firme, através de orações mentais ou cântico dos pontos, e não devem, nunca, sair da corrente sem autorização.
e). Usar joias, maquiagem em excesso, roupas íntimas escuras – As joias de metais, como brincos, pulseiras, correntes, tornozeleiras, etc., muitas vezes absorvem energias e ficam transmitindo-as a seus usuários. Como os trabalhos da magia de Umbanda são realizados com as energias da natureza transmitidas pelos Orixás, esses elementos de metal podem interferir na sua captação e diminuir a sua eficácia. As roupas íntimas escuras devem ser evitadas, pois chamam a atenção sob a roupa branca, além de coibir a absorção das energias positivas. Quaisquer adereços só podem ser usados com prévia autorização do dirigente.
Um dos aspectos que gera polêmica naqueles que desconhecem a Umbanda em seus fundamentos básicos diz respeito a sua liturgia (Culto, Rito ou Ritual), que muitos têm como atrasada. Isto acontece pela superstição e ignorância demonstrada por muitos médiuns em face da opinião pública.
Pois bem, acontece que cada coisa dentro de um templo umbandista, ali está por um determinado motivo. Nada é aleatório ou serve simplesmente como enfeite. Por trás de cada simples coisa, temos a movimentação das linhas de força da natureza e estruturas energéticas.
LEMBRE-SE: o que chega que tem o dever de se apresentar e cumprimentar os dirigentes e irmãos de corrente.
III - Trabalhar descalço - O médium, sempre que possível, deve incorporar descalço por uma questão de humildade e para facilitar a incorporação, bem como para haver melhor descarga dos fluídos nocivos, diretamente para a terra. A terra é absorvedouro natural de cargas energéticas, facilitando na desimpregnação da pessoa que está sendo atendida. Estando o médium calçado, estará isolado da terra, o que dificultará a eliminação dos fluídos negativos.
IV - Os Pontos Cantados - em realidade os pontos cantados, como já ditos antes, são verdadeiros mantras, preces, rogativas, que dinamizam forças da natureza e nos fazem entrar em contato íntimo com as potências espirituais que nos regem. Existe toda uma magia e ciência por trás dos pontos que, se entoados com amor, fé e racionalidade, provocam, através das ondas sonoras, a atração, coesão, harmonização e dinamização de forças astrais sempre presentes em nossas vidas.
VI - Passes - O passe é uma transfusão de energias psicofísicas, através do qual o médium cede de si mesmo em benefício de outrem. Para o êxito dessa operação, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida. Mágoas excessivas, paixões, desequilíbrio emocional, bem como alimentos inadequados e alcoólicos, são fatores que reduzem as possibilidades do passista e que, portanto, devem ser evitados.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa ideia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns, sob a ação dos espíritos, acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium. Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação. A inconsciência é rara e visa sempre uma missão especial.
Se você é consciente, semiconsciente ou inconsciente, isto não tem nenhuma importância para as atividades mediúnicas e o trabalho espiritual do Templo. O que importa é a humildade, a fé, a assiduidade, a moral, o caráter e a conduta do médium.
A corrente é a grande força do templo umbandista. Na verdade, a corrente merece mais cuidados que as paredes e toda a estrutura física do Templo. Tudo gira em torno dela. Se um elo dessa corrente estiver fraco, pode desestruturar todo o trabalho e dar acesso às energias negativas que, muitas vezes, conseguem prejudicar a vida de muitas pessoas ligadas a essa casa espiritual. Devemos sempre lembrar: “Ninguém é tão forte como todos nós juntos”.
Existem algumas ações que devem ser observadas pelos membros da Corrente durante os trabalhos mediúnicos:
a). Encostar-se na parede – Um médium não deve nunca se encostar à parede durante os trabalhos, pois muitas energias negativas circulam por trás da corrente mediúnica e assim, o médium pode pegar uma carga negativa que prejudicará o seu campo magnético.
b). Pôr a mão na cabeça dos médiuns e consulentes – Na cabeça, localiza-se o chacra coronário, por isso na Umbanda chama-se de coroa, por onde ela absorve as energias dos Orixás. Quando alguém coloca a mão na cabeça de outra pessoa, pode passar para ela suas próprias energias, que nem sempre são salutares e equilibradas, podendo, assim, causar dores, desconforto e confusão mental. Ainda, deve-se ao máximo evitar encostar-se no consulente. Somente nos casos em que ele fica tonto, deve-se ampará-lo fraternalmente segurando-o.
Sair da Corrente sem permissão – Na hora em que os Médiuns ou os Guias estão trabalhando ou dando os passes, muitas energias negativas, miasmas, larvas astrais, obsessores, sofredores e quiumbas, estão sendo retirados dos consulentes, bem como muitas energias positivas e vibradas pelos Sagrados Orixás estão sendo invocadas. Por esse motivo, os médiuns que estão desincorporados, devem estar com o pensamento firme, através de orações mentais ou cântico dos pontos, e não devem, nunca, sair da corrente sem autorização.
e). Usar joias, maquiagem em excesso, roupas íntimas escuras – As joias de metais, como brincos, pulseiras, correntes, tornozeleiras, etc., muitas vezes absorvem energias e ficam transmitindo-as a seus usuários. Como os trabalhos da magia de Umbanda são realizados com as energias da natureza transmitidas pelos Orixás, esses elementos de metal podem interferir na sua captação e diminuir a sua eficácia. As roupas íntimas escuras devem ser evitadas, pois chamam a atenção sob a roupa branca, além de coibir a absorção das energias positivas. Quaisquer adereços só podem ser usados com prévia autorização do dirigente.
Um dos aspectos que gera polêmica naqueles que desconhecem a Umbanda em seus fundamentos básicos diz respeito a sua liturgia (Culto, Rito ou Ritual), que muitos têm como atrasada. Isto acontece pela superstição e ignorância demonstrada por muitos médiuns em face da opinião pública.
Pois bem, acontece que cada coisa dentro de um templo umbandista, ali está por um determinado motivo. Nada é aleatório ou serve simplesmente como enfeite. Por trás de cada simples coisa, temos a movimentação das linhas de força da natureza e estruturas energéticas.
LEMBRE-SE: o que chega que tem o dever de se apresentar e cumprimentar os dirigentes e irmãos de corrente.
III - Trabalhar descalço - O médium, sempre que possível, deve incorporar descalço por uma questão de humildade e para facilitar a incorporação, bem como para haver melhor descarga dos fluídos nocivos, diretamente para a terra. A terra é absorvedouro natural de cargas energéticas, facilitando na desimpregnação da pessoa que está sendo atendida. Estando o médium calçado, estará isolado da terra, o que dificultará a eliminação dos fluídos negativos.
IV - Os Pontos Cantados - em realidade os pontos cantados, como já ditos antes, são verdadeiros mantras, preces, rogativas, que dinamizam forças da natureza e nos fazem entrar em contato íntimo com as potências espirituais que nos regem. Existe toda uma magia e ciência por trás dos pontos que, se entoados com amor, fé e racionalidade, provocam, através das ondas sonoras, a atração, coesão, harmonização e dinamização de forças astrais sempre presentes em nossas vidas.
VI - Passes - O passe é uma transfusão de energias psicofísicas, através do qual o médium cede de si mesmo em benefício de outrem. Para o êxito dessa operação, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida. Mágoas excessivas, paixões, desequilíbrio emocional, bem como alimentos inadequados e alcoólicos, são fatores que reduzem as possibilidades do passista e que, portanto, devem ser evitados.
VIII - Os Pontos de Força dos Orixás - Desde o advento da humanidade no globo terrestre, a natureza tem sido fonte inesgotável de recursos bioenergéticos para a criação, evolução e sedimentação dos vários organismos que a compõem.
É da natureza que se extrai os elementos necessários ao reajustamento das faculdades biopsicomotoras, tão importantes à mente, ao espírito e a parte corpórea. É na natureza que há uma maior interação entre o plano material e o astral. Em contato com rios, florestas, cachoeiras, mares etc., absorvemos as vibrações emanadas do Cosmo, que são recepcionadas por estes sítios de captação fluídico-espiritual.
Durante um gira ou sessão nos campos vibratórios, somos ofertados por nossos Guias e Protetores com uma contínua carga de fluídos positivos, cujos elementos constitutivos são retirados das flores, folhas, raízes, água doce, água salgada etc.
Neste aspecto, o trabalho de nossos amigos espirituais é facilitado, pois estando seus aparelhos em contato direto com a natureza, e por isto sujeitos à influência das energias dali emanadas, a missão de impregnação fluídica positiva torna-se mais eficaz, o que seria difícil acontecer longe destes campos.
Desta forma, a natureza constitui-se em fonte de equilíbrio, reequilíbrio, harmonização, desintoxicação, assepsia, imantação e caridade, frente aos trabalhos de Umbanda.
Temos dentro do terreiro a representação simbólica dos orixás cultuados que servem como pontos de apoio mental para a invocação destas energias sagradas, como se estivéssemos na própria natureza virginal.
5 – Oração de
Encerramento - Oração de São Jerônimo
Zambi, nosso pai justo e misericordioso,
agradecemos as graças que nos tem abençoado. Agradecemos, Senhor, pelos
benefícios que nos concedestes, permitindo que os trabalhos desta casa, sob o patrocínio
de nosso Bom Jesus, não fossem desviados dos fins a que se propunham.
Maria,
Virgem santíssima, recebei nossos agradecimentos pela benevolência com que
acolheste as nossas súplicas.
São Jerônimo, padroeiro dos estudos das Sagradas Escrituras rogai a Deus por nós, para que suas palavras e o amor de Jesus o Cristo possam fazer parte de nossa vida em qualquer lugar que estejamos.
São Jerônimo, padroeiro dos estudos das Sagradas Escrituras rogai a Deus por nós, para que suas palavras e o amor de Jesus o Cristo possam fazer parte de nossa vida em qualquer lugar que estejamos.
Livrai-nos
das perseguições dos maus espíritos e que a vossa luz e o vosso conhecimento
possam conduzir esses filhos errantes a senda divina do nosso Pai
Criador.
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